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Seu sistema imunológico dá a células estranhas um ‘beijo da morte’ molecular

Seu sistema imunológico está constantemente à procura de patógenos que tentam se infiltrar no corpo e causar doenças. Em um esforço para entender como o sistema imunológico sabe qual deles deve atacar, uma equipe de pesquisadores descobriu uma proteína especial usada por células do sistema imunológico para marcar patógenos que outras células mais tarde destruirão. O estudo foi publicado na PNAS.
Quando patógenos invadem o corpo, eles primeiro rastejam para dentro de células hospedeiras, ocultando-se na membrana plasmática delas como um disfarce. Eventualmente, porém, os sistemas imunológicos saudáveis ​​os encontram, a partir das milhões de células do corpo. Anticorpos então anexam proteínas especiais às membranas celulares destes organismos patogênicos para que outras células chamadas fagócitos possam destruí-los. Mas, os pesquisadores não entendiam como as células do sistema imunológico marcavam esses patógenos.
No estudo, eles testaram os patógenos que causam clamídia e toxoplasmose, observando as proteínas que atuariam como o “beijo da morte”. Os pesquisadores os revestiram com citocinas, o que coloca o sistema imunológico em alerta. Em seguida, usando um corante vermelho especial, eles identificaram a pequena proteína que estavam procurando, chamada ubiquitina, tocando a parte externa da membrana celular. Eles também descobriram que certas estirpes fortes desses patógenos contêm medidas adicionais de camuflagem para que eles possam evitar ser marcados com a ubiquitina.
Em estudos futuros, os pesquisadores esperam compreender melhor esses patógenos mais habilitados a se esconderem fora do sistema imunológico, de acordo com o comunicado de imprensa. Mas, uma outra via interessante seria entender por que o sistema imunológico, por vezes, acaba por engano atacando suas próprias células, como nas reações alérgicas ou doenças auto-imunes. Se os pesquisadores souberem o que faz com que o sistema imunológico tropece acidentalmente em uma reação que não é o suficiente ou é demais, eles podem desenvolver tratamentos para recalibrá-lo e ajudar os pacientes a evitar o disfarce de doenças.
**Imagem destaque: A proteína ubiquitina, em rosa dentro do quadrado, em torno de um patógeno que causa clamídia


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